BEGONIACEAE

Begonia ulmifolia Willd.

Como citar:

Julia Caram Sfair; Tainan Messina. 2012. Begonia ulmifolia (BEGONIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

414.449,255 Km2

AOO:

160,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre no Brasil, Guiana, Guiana Francesa, Trinidade-Tobago, Suriname e Venezuela (Steyermark, 1997). No Brasil a espécie ocorre nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Jacques, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Julia Caram Sfair
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie amplamente distribuída encontrada do Rio de Janeiro à Paraíba. Apesar de ocorrer em regiões com intensa pressão antrópica, suspeita-se que essa espécie seja abundante devido ao grande número de coletas. Dessa maneira, a espécie é considerada como "Menos preocupante" (LC) em relação ao risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente em Ann. Sci. Nat., Bot. IV, 11: 138 1859. A espécie possui caule anguloso, notadamente nas partes adultas, folhas obovado-oblongas, com base assimétrica, com nervura proeminente e pubescentes em ambas as faces, flores estaminadas com duas tépalas e pistiladas com tépalas de textura semelhante entre si e frutos com alas hialinas (Jacques, 2002; Jacques; Mamede, 2005).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Caatinga
Fitofisionomia: Ocorre na Caatinga (stricto sensu), Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Jacques, 2012).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 2.1 Dry Savanna, 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: Espécie herbácea, monóica, com registro de floração de maio a novembro e frutificação em agosto e outubro, ocorre como terrícola ou em afloramentos rochosos no subosque ou em áreas de borda de Florestas Estacionais Semideciduais, Florestas Ombrófilas e em áreas de caatinga (stricto sensu) (Jacques, 2012; Noblick, 4390 ASE; Viana, 1661 ASE; Boudet Fernandes, 1257 HSJRP; Vervloet, 3320,3406 HSJRP; Kollmann, 10143 HSRJP; Rossini, 668 HSJRP; Fontana, 1642 HSJRP; Souza, 4 ASE; Gadelha Neto, 1945, 2351 JPB; Jacques, 806 SP; Leoni, 1546 SP; Marquete, 3331 RB; Orlandi, 200 RB)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica vemsofrendo ao longo dos anos intensa retirada de cobertura vegetal nativa,degradação do solo e introdução de espécies exóticas, visando a utilizaçãodestas áreas para plantios e pastagens (Young et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU). Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie possui registro de ocorrência na Reserva Biológica de Duas Bocas, Espírito Santo (Kollmann, 10143 HSJRP; Kollmann, 11234 UPCB).